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quinta-feira, 5 de julho de 2007

AQUI ! AGORA ! A SENZALA !


Quem acompanha o Blog, já leu aqui que o cortador de cana, tem hoje uma expectativa de vida útil ( produtiva ) inferior à aquela dos escravos.

Mas os usineiros superam-se sempre nas barbaridades cometidas, a reportagem da Agência de Notícias Repórter Brasil trás uma reportagem chocante, se é que algo pode ser chocante neste país. Veja alguns trechos :

Ação recorde resgata 1108 trabalhadores da cana no Pará

“ De acordo com o auditor fiscal do trabalho e coordenador da ação, Humberto Célio Pereira, havia trabalhadores que recebiam apenas R$ 10,00 por mês, já que os descontos ilegais realizados pela empresa consumiam quase tudo o que havia para receber de salário. O auditor informa ainda que a comida fornecida aos trabalhadores estava estragada e havia várias pessoas sofrendo de náuseas e diarréia.

A água para beber, segundo relato dos empregados na fazenda, era a mesma utilizada na irrigação da cana e, de tão suja, parecia caldo de feijão. O alojamento, de acordo com Humberto, estava superlotado e o esgoto corria a céu aberto. Vindos em sua maioria do Maranhão e do Piauí, não havia transporte à disposição dos trabalhadores para levá-los da fazenda ao centro de Ulianópolis, distante 40 quilômetros.

O diretor da Pagrisa, Fernão Villela Zancaner, informa que ainda aguarda uma notificação oficial do MTE sobre as irregularidades trabalhistas para poder se pronunciar. "Cem por cento dos nossos funcionários têm carteira assinada. Sempre sofremos fiscalizações e nunca tivemos problemas. Estamos surpresos com essa fiscalização que não é corretiva, mas punitiva", afirma. O grupo produz cerca de 50 milhões de litros de álcool a cada ano em Ulianópolis. E mantém no mesmo local uma usina de açúcar com produção de 200 quilos por dia. O principal comprador de etanol da empresa é a Petrobras, que já informou, por meio de sua assessoria, a suspensão da compra de álcool da Pagrisa.

Se os números se confirmarem, esta será a maior libertação de trabalhadores realizada no país. Desde que os grupos móveis de fiscalização foram criados, em 1995, a maior libertação havia acontecido na Destilaria Gameleira, em junho de 2005, quando 1003 pessoas foram libertadas. Apesar da cana figurar entre as maiores libertações, esta não é a atividade que mais usa trabalhadores escravos no país - posto esse que pertence à criação de gado bovino.

O Pará é recordista no número de trabalhadores libertados da escravidão - foram mais de 8,7 mil desde 1995. Essa é uma das primeiras ações envolvendo a cana-de-açúcar no estado. A pecuária bovina, a produção de carvão para siderurgia, a extração de madeira e o cultivo de pimenta-do-reino são atividades nas quais a incidência de trabalho escravo no Pará tem sido mais freqüente. “

Cadeia neles! Desaproprição das terras usadas no trabalho escravo !

Quem pensa que isso é so no Pará, não andou em um canavial paulista ou paranaense, ou ainda visitou a casa de um cortador de cana, eu posso dizer sem medo de errar, já estive la, e o que eu vi, é que me faz ser tão contundente.

Veja o texto completo, e muito mais no link : http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1102

Paz e Bem.... Sempre !

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